quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A crueldade sem limites dos exploradores morais da desgraça alheia

Hoje, basta que um grupo ou bando marque algum evento pelas redes sociais, e a imprensa, digamos, “séria” confere ao evento certo ar de gravidade. Um grupo de militantes em favor da descriminação da maconha chamado “Desentorpecendo a Razão” resolveu marcar o “Churrasco das pessoas diferenciadas”, versão Cracolândia.
É um escárnio! Estão a fazer brincadeiras e ironias com pobres desgraçados, que já não têm mais nada de seu e estão entregues à sanha dos traficantes. Os dados evidenciam que cresceu o número de pessoas que pedem ajuda. A polícia já prendeu traficantes e alguns foragidos. Qualquer que seja o tratamento que os viciados venham a ter, bom ou ruim — espero que seja bom —, retomar aquele território é um fundamento da ação. E já! Não depois! É inaceitável que exista uma área da cidade entregue ao submundo do tráfico, como um vale dos caídos.
Não sei se a crueldade dessa gente chegará a tanto. É possível que sim! Soa como piada macabra, sinistra, tripúdio sobre a desgraça alheia, falar em “desentorpecer a razão” quando há na jogada viciados em crack.
Está em curso uma escalada de provocações de viés e organização políticos. O núcleo da resistência à ação correta da Prefeitura e do governo do Estado está em Brasília, na Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, sob o comando do PT. O partido estava preparado para transformar esses pobres desgraçados em ativo eleitoral.

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