quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Salário mínimo de São Paulo sobe para R$ 690

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (19) reajuste de 15% para o piso do salário pago no Estado de São Paulo. Assim, a primeira faixa de pagamentos, atualmente em R$ 600, será corrigida para R$ 690.
As faixas superiores --R$ 610 e R$ 620-- terão correção um pouco menor e vão subir para R$ 700 e R$ 710, respectivamente.

A medida beneficia os trabalhadores da iniciativa privada que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. As três faixas salariais são estabelecidas de acordo com grupos de ocupação de trabalhadores.
Entre as categorias incluídas na primeira faixa estão trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, "motoboys", entre outros. Na segunda faixa estão incluídos, entre outros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e garçons. A terceira faixa, que passa a ter como piso o salário de R$ 710, estão incluídos os chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais.

De acordo com o governo, a estimativa é que o piso beneficie mais de 7,8 milhões de trabalhadores do Estado. O projeto será enviado para aprovação da Assembleia Legislativa nos próximos dias.
A expectativa é que os novos pisos passem a valer em março. Até lá, trabalhadores com carteira assinada deverão receber o piso nacional (R$ 622), uma vez que não é permitido a remuneração abaixo do salário mínimo nacional, afora trabalhadores que são regidos por convenções coletivas sindicais.

O governo informou ainda que até 2014 a correção do salário mínimo de São Paulo será antecipado mês a mês, até chegar a janeiro, assim como o praticado pelo governo federal.

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