quarta-feira, 28 de março de 2012

Carta anônima enviada a justiça foi determinante para reviravolta no Caso F Gomes


Uma carta anônima enviada ao Fórum de Caicó foi determinante para a reabertura das investigações em torno da morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, “F. Gomes”, morto a tiros no dia 18 de outubro de 2010. Duas pessoas foram presas na semana passada e mais uma foi presa no sábado, 24, todas acusadas de envolvimento com o crime. A última pessoa a ser presa foi o advogado Rivaldo Dantas de Farias. O caso já estava na fase processual e foi aberto devido à carta, resultando nas prisões.

O conteúdo da carta não foi revelado pela delegada Sheila Maria de Freitas, que está com a investigação nesta segunda fase. Ela confirma, no entanto, que as denúncias feitas anonimamente foram responsáveis pela reabertura da investigação, a mando do juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça. A Polícia Civil já havia concluído o inquérito com a prisão de Lailson Lopes, “Gordo da Rodoviária”, acusado de ser o mandante do assassinato do radialista F. Gomes, e João Francisco dos Santos, “Dão”, preso um dia após o crime.
Assim como fez quando prendeu o policial militar Evandro Medeiros e o pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, na semana passada, a delegada não quis entrar em detalhes sobre a investigação. Sheila Maria recusa-se a dizer qual o motivo real da prisão dos três, incluindo o advogado Rivaldo Dantas. Ele foi preso no sábado passado, em Caicó, por força de um mandado judicial.
Após a carta, a investigação foi reaberta e o depoimento de Lailson Lopes foi tomado mais uma vez, porém com um resultado diferente. Sheila Maria confirma que o criminoso, apontado na primeira fase da investigação como mandante, colaborou e confirmou parte das denúncias contidas na carta anônima. Ao ser questionada sobre quais os trechos que foram confirmados pelo preso, a delegada desconversou. Ela disse apenas que esta nova fase da investigação está no final e que vai explicar o motivo das prisões ao término do inquérito. “Se eu falar algo agora, poderá atrapalhar a investigação”, diz Sheila Maria.

Fonte: Jornal De fato

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