quinta-feira, 22 de março de 2012

Gang das loiras sofre uma baixa, criminosa tinha vida dupla, marido desconhecia golpes

por Maria Denise Galvani

A prisão da operadora de telemarketing Carina Geremias Vendramini em Curitiba, no último dia 9 de março, pode ser o elo para a desarticulação de uma quadrilha que teria realizado mais de 50 sequestros-relâmpago em São Paulo, segundo informações da Polícia Civil divulgadas nesta terça-feira (20).

Loiras da Gang, única morena é a mulher do chefe do bando 
O grupo, conhecido como “gangue das loiras”, é formado por sete pessoas, sendo um homem e seis mulheres – cinco delas loiras. As mulheres são de classe média alta, usam carros importados e roupas de grife. Algumas têm curso superior.

De acordo com a polícia, a quadrilha atuava em duplas ou trios e abordava mulheres em estacionamentos de shoppings centers e hipermercados da zona sul da cidade. Foram cerca de 50 casos em São Paulo e há registros também no Rio de Janeiro.

Para o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco, as informações prestadas por Carina devem ajudar a polícia a chegar aos outros integrantes da quadrilha nos próximos dias. “O grupo começou invadindo e assaltando condomínios e, em 2009, migrou para o crime de sequestro-relâmpago."


Em uma operação conjunta da Polícia Civil de São Paulo e do Paraná, Carina foi detida na casa onde morava com o marido e a filha, sem oferecer resistência. Sua prisão preventiva foi decretada e ela, levada a um centro de detenção de São Paulo.

Carina já esteve presa por sete meses em 2008 pelo mesmo crime de sequestro-relâmpago, e foi liberada por falta de provas. Depois da prisão, passou uma temporada na Nova Zelândia, onde conheceu o marido, antes de voltar a praticar crimes em São Paulo.

Fonte: http://frederico2010.blogspot.com.br

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